“É a materialização do que eles estão aprendendo”, afirma professora de robótica
Tânia Pereira Rossi é professora da Escola da Infância “Profª Neuza Paula Da Silveira”, em Florianópolis/SC, e é uma das responsáveis pelas aulas do SIMROBÓTICA® na cidade. Cerca de 20 mil estudantes do Ensino Básico da capital catarinense terão aulas de robótica. “Todos participam, eu me surpreendi, pois não esperava essa aceitação e essa empolgação de todos, dos pequenos aos maiores”, revela a educadora.
Sua preparação para as aulas de robótica começou com a capacitação da SIM Inova®, em que ela imergiu como estudante, conseguiu fazer aulas na prática e tirar dúvidas. Além da capacitação, uma orientadora educacional dará suporte durante todo o ano letivo, um dos fatores que Tania gostou e aprovou: “A gente se sente muito mais segura com a orientação educacional, porque tu tens quem chamar, para quem tirar dúvidas”.
Antes de iniciar as aulas com todas as turmas, a educadora fez aulas experimentais, momento em que ela sentiu a adesão dos estudantes. Ela permitiu que conhecessem as peças do LEGO® Education, que são diferentes das tradicionais, e todos os outros materiais necessários para as aulas. “Ao passar a bandeja do LEGO® eles se surpreendem, muitas vezes eles não têm acesso a algo novo no dia a dia”, observa. “Quando eu falei do tablet, dos cuidados, uma das crianças pediu para tocar e eu vi que eles queriam interagir com tudo e aí eu vi o quão importante será para eles, um momento único”, complementa.
Na robótica, todos conseguem fazer as atividades propostas, e isso é importante para eles. Por mais que cada um faça em um tempo diferente, e eles saberem que conseguem fazer o que o “mais inteligente” conseguiu também ajuda na autoestima deles. É um espaço democrático e muito poderoso.
Tânia Pereira Rossi
A educadora também se surpreendeu ao notar a disposição dos estudantes e perceber que eles não pedem para usar o computador, pois estão focados em participar da aula de robótica. “Essa empolgação é geral, até do aluno mais bagunceiro, todos querem participar e não fazem bagunça”, conta Tania, sorridente.
A primeira definição dos grupos foi realizada pela própria Tânia, montando equipes diversas para que pudessem se conhecer e trocar experiências. “Eles aprendem a trabalhar em grupo, respeitar o outro e permitir que o outro também opine e colabore”, relata. “Lida também com as frustrações, pois quando tem dificuldade, não há problema, o grupo existe para todos se ajudarem”, complementa, focando que as dinâmicas ajudam com o próprio ego do estudante, suas angústias e de quando não quer ajudar ou aceitar ajuda. “E já aconteceu, uma líder estava toda triste por não conseguir encaixar uma peça que ela disse que conseguiria para os outros estudantes. Foi quando eu disse: ‘Olha aqui, tem o encaixe certinho, não precisa usar a força… tá vendo, você conseguiu’”.
Eles não se importam em, naquela aula, não mexerem em determinada ferramenta, pois com a estrutura da aulas, a troca de funções, eles sabem que em uma próxima eles vão mexer. Todas as funções são legais e essa organização flui, entrego os crachás e ele já se organizam.
Tânia Pereira Rossi
A organização também foi uma das habilidades desenvolvidas que a surpreendeu, principalmente com a turminha do primeiro ano: “Eu dou a bandeja e o tablet para as crianças e elas sentam em grupo e trabalham, como eu iria imaginar isso?!”, relata, “Montam, desmontam e me entregam para guardar a bandeja”.
A educadora vê que as aulas serão preciosas para a construção do conhecimento de cada um dos estudantes da rede pública de ensino de Florianópolis.
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