O professor como guia do protagonismo e da aprendizagem significativa

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estrutura em competências gerais, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades, o que deve ser desenvolvido ao longo da educação básica, orientando, inclusive, o fortalecimento do protagonismo estudantil durante o processo de aprendizagem. Para o educador José Carlos Libâneo, o aprendizado deve ser um processo colaborativo entre professor e aluno, no qual o professor se torna mediador e facilita a construção do saber.
A mediação docente é capaz de ajudar o aluno a ter pensamento autônomo, coragem de duvidar e interrogar a realidade e capacidade de dar respostas criativas a problemas práticos.
— José Carlos Libâneo, educador e escritor brasileiro.
O protagonismo do estudante deve acontecer dentro de uma formação integral e com intencionalidade educativa. Para isso, é essencial o papel ativo e mediador do professor que, mesmo incentivando a participação dos alunos, continua sendo o principal guia da aprendizagem.
A “intencionalidade educativa” é o que dá sentido às ações pedagógicas e fortalece o senso de pertencimento do aluno. Antes e durante a aula, o educador reflete, planeja, organiza, seleciona conteúdos, media e monitora as interações dos estudantes. O protagonismo efetivo se concretiza quando o estudante desenvolve habilidades com o apoio do professor, de forma ética, responsável e produtiva.
A conexão entre tecnologias educacionais e metodologias ativas tornam a aprendizagem ainda mais conectada tanto com as normativas educacionais vigentes, quanto às necessidades exigidas no século 21. Em sala de aula, essa conexão se encaixa em uma proposta que visa o desenvolvimento do pensamento crítico, da inovação e do trabalho em equipe por meio da tecnologia.
A formação continuada de educadores em diferentes metodologias e tecnologias emergentes fortalece o currículo do professor e enriquece suas aulas. Quando uma cidade ou estado inclui o programa SIMROBÓTICA® na grade curricular das escolas públicas, os professores recebem formação específica em robótica educacional, incluindo orientações sobre como mediar as aulas práticas, nas quais os alunos põem a “mão na massa”. Essa etapa fortalece a atuação docente em sala de aula e contribui para a valorização profissional e a inovação pedagógica na rede, que ainda contam com suporte contínuo de orientadores educacionais de forma remota e presencial.
O protagonismo do aluno está ligado ao seu envolvimento ativo no processo de aprendizagem, não à simples inversão de papéis ou à falta de orientação do professor, mas de uma participação engajada dentro de uma estrutura pedagógica planejada.
Acesse siminova.com.br/simrobotica e conheça o programa de educação tecnológica para o ensino público.