Com nova avaliação do PISA, tecnologia ganha mais espaço na educação pública

Principal avaliação educacional da OCDE quer medir o ‘letramento tecnológico’ dos estudantes, robótica educacional tem potencial de fortalecer a lógica e o pensamento computacional dos alunos.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) é uma das principais avaliações da qualidade da educação no mundo. Coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ele mede o desempenho de estudantes de 15 anos em matemática, leitura e ciências.
Realizado a cada três anos desde 2000, o PISA ampliará sua avaliação na próxima edição, incluindo a medição do letramento tecnológico dos alunos. O Brasil esteve presente em todas as edições e participará da nova, que deve ser aplicada ainda no primeiro semestre de 2025, com divulgação dos resultados em 2026.
Em entrevista ao g1, Claudia Costin, presidente do Instituto Salto, que busca mapear boas práticas da educação brasileira, explica que a nova avaliação do PISA visa identificar se as habilidades digitais vão além do uso corriqueiro das tecnologias. “Uma coisa é a inclusão digital para entrar no TikTok, para entrar em algumas redes. Outra coisa é saber usar o meio digital para fazer boas pesquisas. E o Pisa tende a olhar mais para essa segunda questão”, pondera.
Com o novo formato, o Pisa Digital expandirá sua avaliação para incluir novas competências. A prova medirá a habilidade dos alunos em resolver problemas utilizando ferramentas computacionais, colaborar em ambientes virtuais e tomar decisões com base em dados. Segundo o modelo demonstrativo já divulgado, a avaliação de letramento tecnológico será dividida em etapas, com questões progressivamente mais complexas. O objetivo é verificar se os estudantes conseguem aplicar o pensamento lógico e utilizar ferramentas digitais para encontrar soluções.
A Competência Geral 5 – Cultura Digital, prevista na BNCC, incentiva o uso da tecnologia de forma crítica, ética e pedagógica, promovendo a solução de problemas e o protagonismo dos alunos.
Com atividades baseadas na metodologia STEAM, a robótica educacional se destaca como uma ferramenta para o desenvolvimento de habilidades tecnológicas, comportamentais e sociais.
A Lei nº 14.533, que instituiu a Política Nacional de Educação Digital (PNED), inclui a robótica, o pensamento computacional e a lógica no eixo Educação Digital Escolar.
O eixo Educação Digital Escolar tem como objetivo garantir a inserção da educação digital nos ambientes escolares, em todos os níveis e modalidades, a partir do estímulo ao letramento digital e informacional e à aprendizagem de computação, de programação, de robótica e de outras competências digitais.
Art. 3º da Lei nº 14.533/2023
Com a resolução de problemas como novo foco avaliativo da OCDE, a inclusão da robótica educacional no currículo básico fortalece pilares essenciais para uma educação transformadora.
Adequa-se à Política Nacional de Educação Digital (PNED).
Alinha a grade curricular municipal com a BNCC e seus pilares.
Prepara os estudantes para os novos olhares que o PISA trará.
Desenvolve um município com cidadãos capazes de resolver problemas.
Cada vez mais, a discussão sobre tecnologia na escola gira em torno de sua capacidade de enriquecer o aprendizado, tornando-o mais atrativo e transformador. Conheça o programa SIMROBÓTICA®, que desenvolve a lógica de programação e o pensamento computacional nos estudantes de forma lúdica e divertida.