Robótica educacional conscientiza sobre prevenção ao Aedes aegypti

Alunos do ensino fundamental, que participam do programa SIMROBÓTICA® nas escolas públicas, têm se envolvido em atividades interdisciplinares que conectam tecnologia, saúde e meio ambiente. Por meio do projeto, eles utilizam a robótica para conscientizar sobre a prevenção ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil registrou aproximadamente 2,9 milhões de casos de dengue em 2023, representando mais da metade dos 5 milhões de casos notificados globalmente. Esse aumento é atribuído a fatores como mudanças climáticas, que ampliam a área de proliferação do mosquito Aedes aegypti, e ao fenômeno El Niño, que intensifica os efeitos do aquecimento global.
A proposta que visa a conscientização para o assunto, integra a construção de protótipos de robôs com o aprendizado de práticas de prevenção e sustentabilidade. Neste contexto, a aula aborda medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, com a montagem de um protótipo que simula os movimentos do inseto.
Durante as atividades, os estudantes exploraram questões cruciais, como o uso sustentável da água e o descarte adequado de resíduos – práticas essenciais para evitar o acúmulo de água parada, um dos principais focos de proliferação do mosquito. O projeto visa não apenas sensibilizar os alunos para a importância da saúde pública, mas também ensiná-los a adotar comportamentos responsáveis para a preservação do meio ambiente.

Alessandra Pereira, professora de robótica, destaca o entusiasmo e a curiosidade dos alunos. “Eles estão aprendendo muito e se mostram cada vez mais interessados em tecnologia. A robótica tem sido uma excelente ferramenta para reforçar os conteúdos de ciências e saúde, pois conseguimos vincular o tema do Aedes aegypti com a criação de protótipos, o que facilita a compreensão do conteúdo”, afirma.
Por meio do uso de blocos de montagem LEGO® Education do programa SIMROBÓTICA®, os alunos constroem robôs que simulam os movimentos do mosquito. Essa experiência prática aproxima os jovens das questões de saúde pública, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades essenciais, como programação, trabalho em equipe e resolução de problemas.
Impacto educacional e social
Além de conscientizar sobre a importância da prevenção ao Aedes aegypti, o projeto tem se mostrado eficaz no desenvolvimento de competências relacionadas ao pensamento crítico, colaboração e criatividade. Ao integrar conceitos de saúde pública com a aplicação de tecnologias, os estudantes não só adquirem conhecimento sobre o mosquito e suas doenças, mas também aprendem a importância de ações coletivas para a melhoria da qualidade de vida em suas comunidades.
A robótica educacional se revela, assim, como uma poderosa ferramenta para engajar os estudantes em atividades lúdicas e educativas, aproximando-os do mundo da tecnologia de maneira criativa e prática.
Competências alinhadas à BNCC
O projeto está alinhado às competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas áreas de Ciências e Geografia, incentivando os alunos a agir de forma responsável, autônoma e respeitosa, tanto individualmente quanto coletivamente. A partir dos conhecimentos científicos, os estudantes são estimulados a tomar decisões relacionadas à saúde individual e coletiva, além de refletir sobre questões socioambientais.
O projeto promove a discussão sobre o uso sustentável dos recursos hídricos e a importância da participação social para a melhoria da qualidade de vida – temas fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos.
Combinando educação, tecnologia e ação social, a iniciativa evidencia o potencial da robótica como ferramenta pedagógica, fortalecendo ao mesmo tempo o compromisso com a saúde pública e o bem-estar coletivo.
Os alunos também têm a oportunidade de identificar os principais usos da água e de outros materiais no cotidiano, propondo soluções sustentáveis para a utilização desses recursos. Além disso, são incentivados a reconhecer órgãos do poder público e canais de participação social que buscam melhorar a qualidade de vida nas áreas de meio ambiente, mobilidade, moradia e direitos urbanos, analisando as ações implementadas por esses órgãos e seu impacto nas comunidades.
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